SEL – Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação

Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação

Encerradas

Descubra por que estudar Engenharia Elétrica na USP em São Carlos

Descubra por que estudar Engenharia Elétrica na USP em São Carlos Empreendimentos, automobilismo e distribuição de energia à sociedade. Conheça histórias de quem encontrou na EESC o melhor caminho para o futuro Desde criança ele preferia deixar o futebol com os amigos em segundo plano para brincar de outra coisa: soldar equipamentos. Bruno Moreira, aluno do curso de Engenharia Elétrica-Ênfase em Sistemas de Energia e Automação da USP em São Carlos viu sua paixão pela área nascer dentro da família. Neto de técnico em eletrônica, o jovem vivia desmontando aparelhos e soldando capacitores na oficina de seu avô: “Eu mais bagunçava do que ajudava, mas era bem divertido”, relata o estudante nascido em Uberaba (MG) e que carrega até hoje a experiência obtida na infância. “Entrei na faculdade com algumas noções básicas de eletrônica, fazendo pequenos circuitos, lendo componentes e sabendo o nome das peças, foi algo que me ajudou muito. No primeiro semestre, quando precisávamos elaborar um projeto, tinha dificuldades com as equações matemáticas, mas sabia como fazer um aparelho funcionar”, conta o jovem que está no quarto ano do curso oferecido pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC). “Para mim a engenharia elétrica é uma mágica, pois com apenas alguns materiais específicos conseguimos construir algo que há 200 anos pareceria bruxaria. Você já parou para pensar que com o celular, um pedaço de metal que está no seu bolso, é possível acessar quase toda informação produzida pela humanidade?”, indaga o estudante. Já na graduação, Bruno resolveu se aproximar de outra paixão: os carros. Ele sempre assistia com o pai às corridas de Fórmula 1 exibidas aos domingos na televisão e frequentava salões de automóveis. Quando chegou à EESC, descobriu o Tupã, grupo extracurricular que desenvolve carros elétricos de alto desempenho para disputa de competições. Confira aqui todos os grupos extracurriculares da EESC. Além de aplicarem os conhecimentos adquiridos na Universidade como, por exemplo, conteúdos sobre motores elétricos, os jovens que participam do Tupã se relacionam com outros temas: “No grupo eu também tenho contato com assuntos da mecânica e hoje eu já sei como é um amortecedor, uma carcaça de redutor, uma bucha, uma manga, isso amplia muito nosso horizonte”, afirma Bruno que já foi diretor geral do Tupã. Além do cargo máximo da equipe, existem ainda dois diretores elétricos e outros dois mecânicos. “A engenharia elétrica, assim como a mecânica e a civil, é muito tradicional, o que permite uma formação bem sólida no campo de exatas. Em função disso, nós vemos diversos estudantes saírem do curso com amplas possibilidades de atuação no mercado, às vezes, até mesmo em áreas que não são específicas da engenharia como, por exemplo, em um banco ou trabalhando com análise de risco”, explica Rogério Flauzino, coordenador dos cursos de Engenharia Elétrica da USP em São Carlos e professor do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da EESC. Administrar um grupo extracurricular como o Tupã exige muita responsabilidade e comprometimento: “Nossa carga horária é grande e temos que aproveitar o máximo de tempo disponível. Trabalhamos até de madrugada e, quando sobra tempo livre entre as aulas, passamos na sede do grupo para arrumar um freio, tornear uma peça”, conta o estudante que faria tudo novamente: “Acompanhar o carro sendo montado a cada dia me motiva muito. No começo era só o chassi, depois chegou a suspensão, as rodas e o motor. Ver as pessoas felizes com o resultado é algo muito gratificante”, revela. Mas não é só de mão na massa que vivem os integrantes da equipe. Bruno conta que evoluiu muito no aspecto de relacionamento humano, atuando na solução de problemas, negociando com empresas patrocinadoras e melhorando seu jogo de cintura para lidar com as mais diversas situações, atributos que considera muito importantes sob o ponto de vista de mercado. “Entre em um grupo extracurricular, pois aqui você não vai crescer apenas como técnico e engenheiro, mas também como pessoa”, afirma o estudante. Para participar de grupos como o Tupã, é fundamental que o ensino na Universidade sirva de alicerce para a atuação dos jovens: “Nós temos professores referências no Brasil e no mundo, pessoas muito inteligentes, excelentes técnicos de laboratório, além de toda a infraestrutura”, elogia o aluno. Em São Carlos, são oferecidos dois cursos de Engenharia Elétrica: um com ênfase em eletrônica e outro em sistemas de energia e automação. “O número de professores do curso é bastante expressivo e eles possuem uma formação bem diversificada. Além disso, a pós-graduação em Engenharia Elétrica possui nota máxima na avaliação da CAPES e os docentes que ministram aulas aos mestrandos e doutorandos são os mesmos da graduação”, explica Rogério. “No curso o aluno terá contato com áreas específicas como sistemas de controle, sistemas elétricos de potência, engenharia biomédica, processamento de imagens, sistemas inteligentes e sistemas digitais”, complementa o professor. Já na parte final da graduação, o caminho escolhido por Bruno parece que não ficará marcado apenas em sua lembrança: “Meu pai nunca teve a oportunidade de fazer uma faculdade para cuidar da família e ele sempre sonhou em estudar Engenharia Elétrica. Hoje, sabendo que ele acompanha minha atuação no curso e me vê trabalhando numa área que ele também sempre quis me motiva todo dia a seguir em frente”. Iluminando a vida das pessoas – Ele é gerente em uma das principais empresas de distribuição de energia elétrica do Estado de São Paulo, a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL). Nascido em Campinas (SP), cidade sede da instituição, Alex Almeida Pignatti sonhava em chegar aonde está: “A CPFL sempre foi um objetivo profissional, talvez o maior de todos”, diz o ex-aluno do curso de Engenharia Elétrica – Ênfase em Sistemas de Energia e Automação. Hoje, há onze anos na empresa, o egresso é o responsável pelo setor de Engenharia de Normas e Padrões. “Minha área concentra a maior inteligência das engenharias, é o local onde os equipamentos são estudados, descobrimos como operá-los da melhor forma e entramos nos detalhes de como funciona o sistema elétrico”, explica o engenheiro

Engenheiros de computação: o caminho trilhado por quem escolheu a USP em São Carlos

Engenheiros de computação: o caminho trilhado por quem escolheu a USP em São Carlos Eles seguiram carreira na área médica, na robótica e no setor de telecomunicações. Conheça as histórias de três ex-alunos do curso de Engenharia de Computação, oferecido em conjunto pela EESC e pelo ICMC Era só mais um dia comum no Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Barretos até uma senhora cadeirante entrar em um dos consultórios para realizar uma bateria de exames nos olhos. A dificuldade em se manter estática na alta cadeira do retinógrafo – aparelho utilizado para tirar fotos da retina – e posicionar seu queixo da maneira correta no equipamento fez com que ela desistisse de ser examinada. No mesmo instante, diante da cena constrangedora, um gesto do engenheiro de computação José Augusto Stuchi, ex-aluno da USP, em São Carlos possibilitou uma rápida solução ao problema. Ele propôs ao médico responsável utilizar o retinógrafo portátil criado por ele e outros dois amigos para realizar o exame na paciente. “O médico conseguiu dar o diagnóstico na hora. Quando a senhora foi embora com o laudo, choramos de emoção e tivemos a certeza de que conseguimos ajudar, relata José Augusto” que realizava testes finais em seu aparelho que deve ser lançado nos próximos meses. O equipamento idealizado pelo engenheiro leva o nome de Smart Retinal Camera – SRC e realiza exames oculares de maneira prática, barata e com o uso de smartphones, facilitando o uso em pacientes que não conseguem se deslocar às clínicas ou em mutirões realizados em lugares distantes e que não possuem especialistas. O projeto foi desenvolvido por três ex-alunos da USP, em São Carlos: o engenheiro eletricista Flavio Vieira, o físico Diego Lencione e José Augusto, que se graduou em Engenharia de Computação, curso oferecido em conjunto pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP e pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC). “O curso é focado em duas áreas muito dinâmicas e inovadoras, a engenharia elétrica e a computação. Hardware e software têm o mesmo peso e o fato de o curso ser oferecido em parceria por duas unidades da USP é um grande diferencial”, explica Maximiliam Luppe, coordenador do curso e professor do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da EESC. Nascido em Ibitinga (SP), José Augusto viu sua paixão pela área surgir cedo. Aos 12 anos entrou em um curso de programação e começou a desenvolver pequenos sistemas para vender, como o programa para controle de vendas de botijão de gás, no qual o software calcula a periodicidade média em que o cliente precisa de um novo produto, determinando a entrega imediata na casa da pessoa.  De perfil empreendedor, o ex-aluno conciliava as aulas da faculdade com seus trabalhos particulares: “Sempre que entrava em férias, arrumava um projetinho para fazer”, conta. Graduado em 2009, o egresso conta como a experiência na USP fortaleceu sua formação: “É um curso que proporciona uma versatilidade muito grande no mercado e faz abrir a cabeça para a computação. Nós saímos prontos para resolver problemas e olhando o mundo de uma forma diferente”, afirma. “O mercado para o engenheiro de computação é muito promissor e a tendência é que surjam muitas oportunidades. No curso, nós focamos bastante em empreendedorismo, tanto que criamos o Espaço EngComp, local compartilhado entre os alunos para o desenvolvimento de projetos de inovação, e oferecemos laboratórios para instalação de empresas juniores e startups”, completa Maximillian. A escolha pela área médica também já estava nos planos de José Augusto há muito tempo. Ainda na terceira série do ensino médio, o engenheiro escreveu uma carta junto com os amigos que dizia o que cada um gostaria de fazer no futuro. No desejo do então adolescente a mensagem foi direta: desenvolver componentes médicos. “Produzir equipamentos e novas soluções em medicina é algo muito gratificante. Eu pretendo deixar um legado e ajudar as pessoas, o desejo de transformar o País me motiva muito”, conta o empreendedor. O envolvimento no projeto do SRC levou os três idealizadores a fundar, em março de 2016, a startup Phelcom, empresa focada em criar produtos combinando soluções na área de óptica, eletrônica e computação. “Empreender é algo muito complexo, precisamos entender como o mercado funciona, existem as burocracias e acabamos renunciando algumas coisas, mas, ao mesmo tempo, tem bastante gente querendo ajudar”. Atualmente, o Smart Retinal Camera – SRC passa pelos testes clínicos finais e aguarda algumas liberações da Agência Nacional De Vigilância Sanitária (ANVISA). Segundo os especialistas, o lançamento oficial do equipamento deve ocorrer em agosto. Multitarefas – Ele é professor, palestrante, blogueiro, tem um canal no Youtube e trabalha em uma empresa de telecomunicações. Todas essas funções voltadas exclusivamente à Engenharia de Computação. “Minha paixão por computadores começou aos cinco anos. Antes de aprender a escrever eu já digitava”, revela André Curvello que se formou na EESC em 2012. Natural de São José do Rio Pardo (SP), sempre se encantou pelas máquinas e aprecia tudo o que envolve sua elaboração e funcionamento, desde a estrutura física até o programa que elas executam. “Eu também gosto muito de eletrônica e vi que no curso ela seria bastante abordada. Não queria focar apenas na computação, mas em descobrir o que acontece entre esses dois mundos”, conta o ex-aluno.  Aprovado na UNICAMP e na USP em São Carlos depois de prestar o vestibular, André não estava disposto a ir para uma cidade grande, por isso a escolha pela capital da tecnologia: “É uma das melhores universidades da América Latina localizada em uma cidade tranquila, excelente para o estudante”, afirma. O período em que esteve na graduação foi marcante para o jovem que ainda se ambientava a uma nova rotina: “A formação que eu tive foi diferenciada, digo pelo ambiente, pelos professores e pela estrutura. Algo que me impressionou bastante foi o contato com as tecnologias nos laboratórios, as quais eu nem imaginava que existiam”, relata o engenheiro. Assim que se formou, teve início sua aventura pelas multitarefas que realiza hoje e a primeira

Conheça os novos calouros de Engenharia Elétrica e Engenharia de Computação

Conheça os novos calouros de Engenharia Elétrica e Engenharia de Computação da EESC Na última semana, entre os dias 15 e 16, foram realizadas as matrículas dos aprovados na primeira chamada da Fuvest para ingresso na USP. Na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), nós conversamos com alguns calouros dos cursos de Engenharia Elétrica e Engenharia de Computação para descobrir como surgiu a paixão dos jovens pelas áreas escolhidas e qual expectativa com a nova fase da vida que se inicia na graduação. Confira no vídeo abaixo.  

Departamento recruta voluntários para ministrar curso de alemão

USP em São Carlos recruta voluntários para ministrar curso de alemão O Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP está recrutando voluntários para ministrar um minicurso introdutório de alemão. Os selecionados serão responsáveis por 15 aulas oferecidas gratuitamente para a comunidade interna e externa da Universidade e receberão um certificado de participação ao final do trabalho. O curso será divido em três módulos que abordarão temas básicos da língua como alfabeto, números, pronúncia, comidas típicas, como se apresentar para uma pessoa, pedidos em restaurantes e pequenos diálogos, tudo baseado em situações e cenários da cultura alemã. As aulas serão semanais e ministradas na EESC, ainda com data de início e horários a definir. Podem se candidatar voluntários com vivência na Alemanha, sejam jovens que realizaram intercâmbio no país europeu, professores da língua, nativos que estudam no Brasil, entre outros. O conteúdo oferecido será adaptado de um livro utilizado na própria Alemanha para o ensino da língua. Promovido desde 2016 pelo SEL, o curso tem o objetivo de despertar nas pessoas o interesse pela língua, dando-lhes uma boa base para aprofundarem seus conhecimentos em escolas especializadas no futuro. Os interessados em atuar como ministrantes devem enviar um e-mail para departamento.eletrica@eesc.usp.br com o assunto “Curso Alemão”, contando qual a experiência que possui com a língua e deixando seus contatos para eventual retorno.   Mais Informações Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da EESC E-mail: departamento.eletrica@eesc.usp.br Telefone: (16) 3373-8276    

Nova tecnologia baseada em lasers pode aumentar a segurança de usuários na internet

Nova tecnologia baseada em lasers pode aumentar a segurança de usuários na internet         Trabalho foi reconhecido por uma das principais revistas científicas do mundo Devido a um tráfego cada vez maior de informações online compartilhadas nos dias de hoje, a segurança virtual segue como ferramenta fundamental, principalmente no Brasil, onde mais da metade da população usa a internet.  Para ajudar nessa questão, Thiago Raddo, ex-aluno da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, desenvolveu uma nova solução que poderá dificultar a vida dos hackers que tentarem acessar informações particulares compartilhadas entre os usuários. O trabalho do pesquisador foi publicado na Scientific Reports, revista do grupo Nature. Em sua tese de doutorado, o especialista levou em consideração uma das tecnologias que mais se destacam no mercado nacional de telecomunicações, as fibras ópticas, que são filamentos de vidro da espessura de um fio de cabelo que transportam dados através da propagação da luz por sua estrutura. Normalmente, o sinal de luz que, nesse caso, é emitido por um laser, percorre a fibra com certo padrão, e o que o pesquisador propõe é torná-lo completamente imprevisível: “A partir do momento que um sinal de luz desordenado é usado para transmissão de dados, se torna muito mais difícil um usuário não autorizado ou um espião ter acesso à informação que está sendo enviada ao destinatário”, explica Thiago. Para gerar “desordem” no sinal emitido, o laser deve receber a aplicação de uma força mecânica externa. A fonte de luz, então, é revestida por um suporte de alumínio que, ao invés de protegê-la, exerce uma pressão sobre ela. “O laser atua sem nenhum aparato complexo ou qualquer tipo de realimentação óptica. Isso é inédito na ciência atual”, diz o ex-aluno do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da EESC. A solução proposta é de baixo custo e pode ser facilmente replicada, completa o doutor em telecomunicações que viu sua tese virar um livro. A fibra óptica é uma boa plataforma para testar a técnica desenvolvida, especialmente por se tratar de uma tecnologia que irá predominar pelas próximas décadas, conta o especialista. As fibras suportam grandes quantidades de informações, são imunes a interferências, apresentam dimensões reduzidas e baixa perda de dados, sendo mais eficientes em relação às outras tecnologias existentes de acesso à internet de banda larga, como os cabos coaxiais ou as redes sem fio (via rádio). Transmissões ao vivo em alta definição, serviços On Demand e geração de conteúdos 3D em tempo real são exemplos de produtos que dependem de uma rede do tipo óptica para assegurar melhor qualidade de execução. A segurança virtual no Brasil é algo que preocupa, ainda mais porque o país é o 4º do mundo que mais sofre com cibercrimes, segundo o último relatório Norton Cyber Security Insights, realizado em 2016. De acordo com o estudo, mais de 42 milhões de brasileiros foram afetados por criminosos virtuais durante o período, o que acarretou em um prejuízo na casa dos R$ 32 bilhões. O principal ataque é conhecido como ransomware, espécie de sequestro dos dados de um computador. Nesse caso, os bandidos invadem as máquinas, capturam os arquivos e bloqueiam o acesso de seus responsáveis, podendo exigir dinheiro em troca da devolução dos documentos. Protegendo os dados – Uma tendência da maioria dos programas online utilizados para troca de mensagens ou informações, tais como WhatsApp Web, plataformas de e-mail e os navegadores é a criptografia, com a qual os dados do usuário são convertidos num formato especial antes de serem transmitidos pela internet, de modo que apenas emissor e receptor consigam compreendê-los. Esse é o principal cenário em que a tecnologia desenvolvida por Thiago poderá ser utilizada. Pela ação do sinal imprevisível gerado pelo laser, a informação será criptografada, evitando que pessoas mal-intencionadas ou não autorizadas acessem o conteúdo transmitido. “A simplicidade do sistema proposto abre caminho para seu uso em diversas aplicações”, afirma o jovem que durante sua pesquisa teve orientação do professor Ben-Hur Viana Borges, do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da EESC. A tese do pesquisador leva o nome de Redes de acesso de próxima geração: sistemas OCDMA flexíveis e fontes VCSEL caóticas de baixo custo para comunicações seguras. Segundo Thiago, o principal desafio da pesquisa foi encontrar uma maneira de comprovar que o laser estava, de fato, emitindo um sinal desordenado e o esforço valeu a pena. O trabalho gerou um artigo que foi reconhecido e publicado por uma das principais revistas científicas do mundo, a Scientific Reports, que pertence ao grupo Nature. “Nós percebemos que tínhamos em mãos algo que poderia ter grande impacto científico e resolvemos tentar a publicação na revista. Assim que soubemos da resposta, foi uma recompensa”, celebra o ex-aluno que realizou a pesquisa em parceria com cientistas da Universidade Livre de Bruxelas (VUB), na Bélgica, onde conquistou a dupla-titulação. Ele foi o primeiro estudante a participar do convênio de cooperação entre a Universidade Belga e a USP, coordenado pelo Professor Ben-Hur. Ainda não há previsão para a tecnologia entrar no mercado, pois ainda restam algumas etapas a serem concluídas, no entanto, os próximos passos já estão definidos: “Vamos estudar outras abordagens, aprimorar o que foi desenvolvido e aguardar o interesse da indústria”, finaliza.   Texto: Henrique Fontes – Assessoria de Comunicação do SEL   Mais Informações Assessoria de Comunicação do SEL Telefone: (16) 3373-8740 E-mail: comunica.sel@usp.br  

Evento internacional no SEL discute pesquisas com o uso de isolantes elétricos

Evento internacional no SEL discute pesquisas com o uso de isolantes elétricos Você sabe o que são dielétricos? Os cientistas explicam que se trata de isolantes de eletricidade que podem ser encontrados nos estados sólido, líquido e gasoso. Alguns exemplos são o teflon, o óleo utilizado em transformadores e até mesmo o ar. Mas a função dos dielétricos que chama mais a atenção dos pesquisadores é a de reter cargas. Com essa utilidade, é possível desenvolver uma série de sensores com aplicações em diversos campos. Algumas das principais pesquisas que estão sendo desenvolvidas dentro da área foram destaque na segunda edição do International Workshop on Advanced Dielectrics and Applications (IWADA 2017), realizado no dia 19 de dezembro no Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP. Entre os participantes, estiveram grandes autoridades no assunto que abordaram os seguintes tópicos durante as 11 palestras realizadas: materiais avançados, sensores e aplicações, carga espacial e efeitos relacionados e materiais multifuncionais. Um exemplo de material que pode ser produzido com os dielétricos é o piezoeletreto que, quando carregado eletricamente, pode ser utilizado como sensor e realizar diferentes tarefas. Podemos encontrar aplicações desse material tanto em campos mais complexos como a robótica, quanto em aparelhos inseridos em nosso dia a dia, como uma balança de peso ou até em transdutores de ultrassom. Os convidados do debate realizado no Anfiteatro Armando Toshio Natusme do SEL foram: Reimund Gerhard, professor da Universidade de Postdam, na Alemanha; Doan Nguyen, doutorando na mesma Instituição; os professores José Alberto Giacometti e Oswaldo Oliveira Jr. do Instituto de Física de São Carlos (IFSC); Ruy Alberto Pisani Altafim, professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB); os docentes Ben-Hur Viana Borges, Ruy Alberto Altafim, Rogério Flauzino e Luis Fernando Costa do SEL, além dos alunos Daniel Ferreira, Marco Aurélio Mijam e Thiago Nordi, também do Departamento. Confira as fotos do evento na página do SEL no Facebook! Mais Informações Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) Telefone: (16) 3373-9365

Alunos de Engenharia Elétrica criam hardware que pode diminuir valor da conta de luz

Alunos de Engenharia Elétrica criam hardware que pode diminuir valor da conta de luz SancaLights calcula de forma exata o valor da Contribuição de Iluminação Pública, hoje feita de forma estimada pelo poder público Aplicativos, softwares, hardwares e web systems são termos cada vez mais comuns no dia a dia das pessoas e se tornaram sinônimos de soluções rápidas e eficientes para problemas específicos da sociedade. E essas soluções podem surgir em horas, durante maratonas de programação. Foi o que ocorreu durante o HackathonUSP, realizado nos dias 11 e 12 de novembro pelo Núcleo de Empreendedorismo (NEU) da USP, o grupo USPCodeLab e a plataforma InterSCity, no campus Cidade Universitária, em São Paulo. Estudantes da USP foram desafiados a desenvolveram aplicações tecnológicas para problemas do dia a dia de municípios brasileiros a partir do tema Utilizando a tecnologia para criar cidades inteligentes. O projeto vencedor propôs o monitoramento do consumo da iluminação pública com um hardware que capta o gasto de energia e um sistema web que apresenta os dados de cada poste de luz em um mapa. Chamado de SancaLights, o hardware pode reduzir valores na conta de luz que cada morador paga no final do mês. Atualmente, além de seu próprio consumo, cada residência paga uma parte da energia pública dos postes de luz por meio da Contribuição de Iluminação Pública (CIP). O valor da CIP é calculado a partir de uma estimativa das prefeituras, que supõe que todos os postes estão acesos durante um determinado período. O problema é que lâmpadas queimadas também entram nessa conta. Numa cidade com aproximadamente 700 mil postes, essa estimativa de gasto de energia elétrica pode diferir muito do valor real consumido. Como as prefeituras contam com a ajuda da população para avisar sobre lâmpadas queimadas, o processo é burocrático e pode demorar semanas para que o reparo seja feito. O SancaLights chega ao valor exato do imposto a partir da medida da corrente elétrica que passa em cada poste de luz, assim, o consumo passaria a ser medido em tempo real, fornecendo dados para cobrança do valor adequado e também para a rápida substituição de lâmpadas que não estejam funcionando, tornando a iluminação pública mais eficiente e eficaz. O SancaLights foi elaborado pelos estudantes André Perez, Daniel Fernandes da Nobrega, Leonardo Parente e Guilherme Rocha Gonçalves, todos do curso de Engenharia Elétrica da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP. André explica que a ideia surgiu em 2012, quando o grupo assistiu a uma palestra que informava que o gasto energético da iluminação pública era estimado, pois não havia equipamentos de medição individual em cada poste. Logo, a população pagava, através do imposto CIP, 15% a 30% do valor da conta de luz, um valor que podia ser longe do real. “Isso motivou o grupo a desenvolver uma solução, contudo não tínhamos o know-how técnico para tal atividade naquela época. Conforme íamos adquirindo conhecimento e habilidades ao longo do curso, a viabilidade técnica de uma solução foi se desenhando e ficando cada mais clara e madura.” André, que já participou e venceu outra edição do HackathonUSP, disse que, quando soube que haveria outra edição com o tema de cidades inteligentes, teve a “convicção de que essa era a oportunidade ideal para tornar real este projeto de longa data. Para tanto, convidei os outros integrantes da equipe para participarem e formamos a SancaLights.” Assim como todos os protótipos apresentados na competição, o SancaLights terá continuidade em seu desenvolvimento, através de acompanhamento feito pelo NEU. “Já conversamos com alguns professores e estamos discutindo a viabilidade econômica do projeto”, informa André. Ele vê no HackathonUSP “uma oportunidade única de concretizar habilidades que adquirimos mas que, muitas vezes, ficam restritas ao ambiente acadêmico”, sendo também uma forma de “expandir o networking, conhecendo tanto alunos e professores de outros cursos e universidades quanto profissionais consolidados no mercado.” Fabio Kon, professor do IME, explica que na escolha do tema “foi vislumbrada a oportunidade de colocar a plataforma InterSCity à disposição de uma comunidade mais ampla para que ela seja testada e explorada de diferentes formas. Ficamos bastante felizes com o resultado que demonstrou que a plataforma está se desenvolvendo num bom caminho.” Kon é coordenador do InterSCity e explica que a plataforma  é “um sistema de software livre desenvolvido colaborativamente, que tem como objetivo facilitar o desenvolvimento de sistemas e aplicativos no contexto de cidades inteligentes”. A equipe que ficou em segundo lugar foi a GeoSchools, que desenvolveu um mapa interativo para análise de densidade de escolas, para que gestores da cidade decidam os melhores locais para investimentos em educação. Já a terceira colocada, Madame Pomfrey, criou uma carteira de vacinas virtual para rastrear digitalmente o histórico de vacinas da população. HackathonUSP – Além da premiação para os três primeiros colocados, o HackathonUSP concede menção honrosa a três outras equipes que obtiverem desempenho destacado durante o evento: a que obteve o melhor pitch (apresentação curta), melhor design de solução e importância do tema escolhido. O hackathon se iniciou após uma palestra introdutória da Pró-Reitoria de Pesquisa da USP, a organização do evento apresentou o tema para a competição e os grupos tiveram de criar suas soluções dentro do tempo determinado. Depois de apresentadas as propostas, os grupos passaram pela avaliação de uma banca que seguiu critérios de julgamento, como criatividade, design, impacto e funcionamento. Para Luana Oliveira, do NEU, o HackathonUSP proporciona “a oportunidade para os alunos criarem soluções novas”. O evento, segundo Luana, “é uma maneira de incentivar o empreendedorismo e a inovação dentro da faculdade. Um pouco mais na área de tecnologia, por ser um hackathon, mas também nas áreas de negócios, design, etc”. Ela informa que a próxima edição do HackathonUSP deverá ocorrer no primeiro semestre de 2018. “Competições de inovação e tecnologia são uma forma excelente de estimular as pessoas a focar seus esforços em diferentes temas de interesse para os cidadãos. Hackathons são um desses tipos de eventos, onde é possível engajar toda uma comunidade em torno de um problema real”, diz Renato Cordeiro, do USPCodeLab, grupo de extensão que tem como missão “criar um espaço colaborativo para o desenvolvimento de tecnologia na Universidade”. Um dos carros-chefe do grupo, aliás, é “a

Chamada de propostas de laboratórios de incentivo e apoio ao curso de Engenharia de Computação

Chamada de propostas de laboratórios de incentivo e apoio ao curso de Engenharia de Computação Estão abertas, até o dia 10 de janeiro de 2018, as inscrições para a segunda chamada de projetos de Laboratórios de Incentivo e Apoio a Ensino, Pesquisa, Inovação, Empreendedorismo e Extensão para o curso de Engenharia de Computação, uma iniciativa da Comissão Gestora Administrativa (CGA) do curso de Engenharia de Computação, oferecido em conjunto pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) e pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP. Mais informações no endereço : http://www.eesc.usp.br/portaleesc/index.php?option=com_content&view=article&id=4161&catid=2&Itemid=164

Tecnologia que transforma dados em imagens é tema de palestra no SEL

Tecnologia que transforma dados em imagens é tema de palestra no SEL Ferramenta é utilizada para interpretar grandes quantidades de informações obtidas das redes elétricas O sistema elétrico brasileiro gera uma enorme quantidade de dados que são recolhidos por um equipamento chamado PMU. No entanto, apenas uma pequena parcela dessas informações é aproveitada pelo centro de controle, o que acarreta em um grande desperdício. Pesquisas recentes desenvolvidas em Portugal apresentam uma nova tecnologia capaz de transformar esses dados em imagens, facilitando a tomada de decisão dos operadores, podendo, por exemplo, prevenir apagões. Os avanços e resultados desses estudos serão tema de palestra no Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, na próxima terça-feira (28), às 10 horas. “Essa tecnologia permite enxergar todos esses dados de forma surpreendente, como se fosse um filme. Com isso, conseguimos reconhecer instantaneamente problemas ocorrendo no sistema elétrico”, explica o palestrante Vladimiro Miranda, professor titular da Universidade do Porto, em Portugal. No bate papo, ele debaterá sobre os trabalhos que estão sendo desenvolvidos na área pelo Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC). Intitulada Seeing events in 2D pictures with deep learning applied to visual cortex neural architectures: a tool of the future for power system control centres, a palestra será realizada no Anfiteatro Armando Toshio Natsume do SEL. A entrada é gratuita e não demanda inscrições prévias. Sobre o palestrante – Vladimiro Miranda é membro do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE) desde 2006 e vencedor do Prêmio IEEE PES Excellence Award em Energias Renováveis ​​no ano de 2014. Ele é autor e co-autor de diversas publicações científicas em relevantes periódicos da área de Sistemas Elétricos de Potência e suas soluções inovadoras foram incorporadas na indústria com produtos que estão em uso em diversos continentes. Atualmente, ele é membro do Conselho de Administração do INESC TEC; presidente do Conselho de Administração do INESC P&D Brasil; consultor científico do Institut de Recherche en Energie Solaire et Energies Nouvelles, do Ministério da Energia do Governo de Marrocos; além de prestar assessoria científica internacional para: Universidade Politécnica de Hong Kong; Instituto de Pesquisa Tecnológica (Madrid, Espanha); Instituto de Energia Elétrica (San Juan, Argentina) e ao Laboratório de Defesa Biológica e Química do Exército Português. Foto: Blod do Encontro com   Mais Informações Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da EESC Telefone: (16) 3373-8276 E-mail: departamento.eletrica@eesc.usp.br  

Contate-nos

Está com dúvida, tem algum problema que podemos ajudar a resolver o gostaria de falar sobre outros assuntos, use o formulário abaixo e responderemos assim que for possível.