Pesquisadores do SEL são autores de livro de circulação internacional na área de sistemas elétricos de potência

Pesquisadores da EESC-USP são autores de livro de circulação internacional na área de sistemas elétricos de potência O livro intitulado Cyber-Physical Power System State Estimation, lançado pela Elsevier e escrito por pesquisadores do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da EESC-USP, está organizado de uma forma bem didática e com a profundidade necessária para a formação e especialização de engenheiros eletricistas na área de estimação de estado em Sistemas Elétricos de Potência (SEPs). Elencando todas as etapas do processo de estimação de estado em SEPs, os capítulos foram elaborados seguindo uma sequência lógica para permitir consultas de forma independente, de acordo com o interesse do leitor. Inicialmente são apresentados conceitos, definições e os procedimentos de rede envolvidos na operação em tempo real de SEPs, isto para destacar o papel importante da estimação de estado. Metodologias desenvolvidas para tratamento de cada uma das etapas do processo e para contornar os efeitos de erros são também destacadas, bem como proposições mais recentes que visam a evolução do processo de estimação de estado frente, por exemplo, a possíveis ataques Cibernéticos nos SEPs. São proposições baseadas na teoria da Inovação, apresentando um novo formato de estimação de estado. Um Estimador de Estado Dinâmico, baseado no Filtro de Kalman, é também desenvolvido no texto. Destacam-se, ainda, a inclusão de medidas fasoriais sincronizadas e a aplicação de técnicas de machine learning e data driven no processo de estimação de estado em SEP. Os autores: Arturo Bretas, formado pela EESC-USP, atualmente é docente da University of Florida, Gainesville, FL, USA. Newton Bretas, Professor Senior da EESC-USP. Joao London Jr, Professor Associado da EESC-USP. Breno Carvalho, pós-graduado pela EESC-USP, atualmente é docente do Centro universitário SATC. Mais informações em https://www.elsevier.com
Professora do SEL lança livro sobre Bioengenharia Ocular

Professora do SEL lança livro sobre Bioengenharia Ocular Acaba de ser lançado pela Editora Atena o livro Bioengenharia Ocular: os óculos de sol e suas normas, de autoria de Liliane Ventura e Mauro Masili, ambos pesquisadores da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), da Universidade de São Paulo (USP), e ainda com co-autoria interdisciplinar (entre alunos, professores da Engenharia Elétrica e da Medicina da USP, além de profissionais do setor Óptico). Segundo Liliane, que é docente no Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da EESC e coordenadora do Laboratório de Instrumentação Oftálmica, onde Masili é um dos colaboradores, o livro é um passeio por vários tópicos, que envolvem desde a biologia do olho humano, a Física das radiações envolvidas nas normas de óculos de sol, a Engenharia envolvida no processo de desenvolvimentos de protótipo, até a visão dos produtores de óculos de sol e dos profissionais de óticas que trabalham com os filtros de proteção. A pesquisadora destaca que a obra mostra de uma forma eloquente a necessidade e a contribuição do envolvimento da Engenharia Elétrica nesta área e deve servir de base para alunos e profissionais que estão interessados nesta área interdisciplinar entre a Engenharia e a Oftalmologia. Mais informações sobre o livro podem ser obtidas neste link.
A engenharia em prol da saúde

A engenharia em prol da saúde Muitas pessoas nem imaginam, mas a engenharia, tão conhecida por suas soluções nos setores elétrico, automotivo e civil também está presente em recursos diretamente relacionados à saúde, como na produção de implantes, em terapias de reabilitação, na neurocirugia e até no design de interior de uma ambulância. Esses, inclusive, são alguns dos projetos em desenvolvimento pelo Centro de Engenharia Aplicada à Saúde (CEAS), da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP). No Laboratório de Desenvolvimento de Próteses Personalizadas para Reabilitação Buco-Maxilofacial, Neurocirurgia e Ortopedia, por exemplo, os pesquisadores aproveitam o desenvolvimento de tecnologias de impressão 3D para produzir implantes anatômicos e específicos do paciente e dispositivos customizados que podem ser projetados com alta capacidade de ajuste e complexidade, abrindo assim novos horizontes no cuidado personalizado à pacientes e pesquisa biomédica. Com materiais biocompatíveis, eles estudam e produzem implantes e próteses personalizadas com o auxílio de simulações computacionais para defeitos ósseos, de modo que garantam propriedades mecânicas adequadas (em relação ao osso) e propriedades osteoindutoras, favorecendo a regeneração óssea na área afetada, o que também ajuda a reduzir o tempo cirúrgico e garantir maior previsibilidade de resultados. Em outra frente de estudos, pesquisadores do CEAS avaliam o uso da Terapia Robótica para a Reabilitação Neurológica, com ênfase na Articulação do Tornozelo. Esse tipo de terapia vem sendo recomendado para complementar a terapia convencional dos indivíduos pós-AVC e possui algumas vantagens, como a assistência controlável durante os movimentos, a boa dinâmica na terapia em razão da repetitividade de tarefas, além da maior motivação durante o treinamento através do uso de jogos interativos e a redução de custos nos cuidados à saúde. No projeto em questão, os estudos com dispositivo robótico de tornozelo (exoesqueleto Anklebot®) têm sido realizados com o propósito de avaliar o desempenho neuromuscular e funcional de indivíduos hemiparéticos crônicos, de modo a facilitar os movimentos do tornozelo e reduzir as limitações pós-AVC. Para além da reabilitação neuromuscular, a reabilitação cognitiva também está no escopo dos projetos em desenvolvimento dentro do CEAS da EESC. No Laboratório de Engenharia Cognitiva, os pesquisadores estão construindo uma plataforma open-source para a modelagem cognitiva do cérebro, oferecendo suporte para futura reabilitação cognitiva. A ideia é compreender de maneira multinível sua estrutura e função, através do desenvolvimento e uso de informações e tecnologias de comunicação. Engenharia até dentro de ambulância Dentro do Centro de Engenharia Aplicada à Saúde da EESC, um dos projetos que também gera grande curiosidade é o Design Conceito do Interior de uma Ambulância através da Orientação à Funcionalidade e a Ergonomia. Afinal, quem imaginaria que existe aplicação da engenharia até mesmo dentro de uma ambulância? O projeto tem relação direta com a qualidade de vida dos profissionais de saúde que atuam nesse tipo de veículo. A falta de fatores ergonômicos positivos para os operadores de ambulância pode levar problemas à postura, vibração excessiva do corpo e problemas psicossociais. No Brasil, há muitos casos de exposição de profissionais a riscos ergonômicos, biológicos químicos e de lesões traumáticas. Pensando nesses problemas, este projeto de pesquisa propõe uma reformulação da estrutura funcional do interior de uma ambulância, mudando suas características conceituais, de desenho e ergonomia para que pacientes e trabalhadores sofram menos com problemas músculo–esqueléticos. É mais um exemplo de como a engenharia pode contribuir de maneira direta e relevante na saúde, nos mais diferentes aspectos. O nascimento do CEAS Toda essa contribuição da EESC para a saúde começou há muitos anos. Especificamente, em 1977, quando Luiz Romariz Duarte, professor do Departamento de Engenharia de Materiais da EESC-USP defendia sua tese de livre-docência “Estimulação Ultra-Sônica do Calo Ósseo”, fruto de anos de trabalho com ortopedistas da Santa Casa de Misericórdia de São Carlos e de estudos com animais que se mostraram bem sucedidos. Com o uso dessa tecnologia de estimulação, Duarte evidenciou uma alternativa para regeneração óssea e tratamento de fraturas que se mostrou efetiva em fraturas recentes, em fraturas com atraso na formação óssea (retardos de consolidação) e em fraturas com não formação óssea por um longo período, denominadas pelos ortopedistas de fraturas com não-união óssea (pseudoartroses). Nos anos seguintes, sua tese evoluiu, sendo usada clinicamente no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP) e no Hospital das Damas em Osasco, no decorrer dos anos 80, com repercussão internacional. O estudo acabou se transformando mundialmente em recurso de tratamento de fraturas com autorização para uso clínico nos EUA em 1994, pela agência Food and Drug Administration (FDA) e em 2001 no Brasil, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Hoje, a tecnologia chamada de LIPUS (Low Intensity Pulsed Ultrasound) está disponível clinicamente e comercialmente em vários países desenvolvidos, como os EUA, Canadá, França, Alemanha, Irlanda, Itália e Reino Unido. A disponibilidade no Brasil depende de uma empresa que se interesse em sua representação comercial. Esse importante estudo representou, dentro da EESC, o nascimento da linha de pesquisa de engenharia aplicada a saúde, que resultou na criação do Programa de Pós-Graduação Interunidades Bioengenharia USP (EESC | FMRP | IQSC). Pouco tempo depois, no início da década de 1980, dentro do Departamento de Engenharia de Materiais da EESC-USP, o passo seguinte foi a criação do Laboratório de Bioengenharia. O objetivo era fornecer suporte para a realização de trabalhos científicos experimentais com a aplicação de conceitos de engenharia para o tratamento de problemas médicos. Para isso, o laboratório dispunha de uma pequena instalação para alojamento e manutenção de animais de laboratório, bem como uma pequena área destinada a realização de pequenas cirurgias experimentais com animais. Logo a produção científica ali se expandiu, o que demandou a mudança das instalações do laboratório, passando a ocupar prédio próprio. Em 2003, o Laboratório de Bioengenharia deu um novo salto, quando o Prof. Dr. Francisco Antonio Rocco Lahr, então diretor da EESC, determinou que o mesmo passasse a ser um setor da diretoria, dedicado a oferecer apoio técnico a projetos da EESC na área de engenharia biomédica. Pouco mais tarde, em março de 2012,
Oportunidades de IC e TCC em automação e robótica

Laboratório de Sistemas Inteligentes LASI EESC/USP Prof. Dr. Marco Henrique Terra e Prof. Dr. Valdir Grassi Junior Departamento de Engenharia Elétrica e Computação-EESC/USP Oportunidades de IC e TCC nas áreas de: Veículos aéreos não-tripulados Sistemas autônomos cooperativos Carro autônomo: automatização, modelagem e controle Robôs manipuladores Controle autônomo de veículos de carga pesada; Acesse aqui o portfólio com as informações detalhadas.
Colóquio e exposição sobre suas contribuições para o ensino de engenharia

Uma Reflexão sobre o Ensino de Engenharia Em comemoração aos 100 anos de Paulo Freire, o Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL-EESC-USP) em conjunto com a Comissão de Graduação (CG-EESC) e o Centro de Tecnologia Educacional para Engenharia (CETEPE-EESC) promovem o evento 100 anos de Paulo Freire: uma reflexão sobre o ensino de engenharia. O colóquio destacará as contribuições do patrono da educação brasileira para o ensino da engenharia e levará os participantes a uma releitura sobre sua prática acadêmica. A mesa será composta por Vilma Alves de Oliveira, presidente da Comissão de Graduação da EESC-USP, que falará sobre Integração no Ensino de Engenharia, Maria Arminda do Nascimento Arruda, coordenadora do Escritório USP Mulheres e nova vice-reitora da USP, que abordará a Inclusão e Transformação Social, e Cristiano Cordeiro Cruz, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), que trará o tema Filosofia da Tecnologia e da Engenharia. O colóquio será mediado por Marco Henrique Terra, professor do Departamento de Engenharia Elétrica e de computação da EESC. “Essa é uma homenagem aos cem anos do nascimento de Paulo Freire, que está sendo celebrado em várias universidades pelo mundo afora, como aconteceu recentemente na Universidade de Cambridge, onde houve uma inauguração de um busto em homenagem a ele, o primeiro de um brasileiro naquela universidade”. Para Terra, o fato de Paulo Freire ser tão reconhecido pela forma como ele concebe a educação, onde o pensamento crítico é peça chave, “é abrangente o suficiente para, também, ser considerado na Engenharia”. “Aqui na EESC, temos preocupação com tecnologia e com a fronteira do conhecimento em ciência aplicada, também com cultura e extensão. Temos várias iniciativas que concedem bolsas de pré-iniciação científica, para o ensino de Física, Matemática e Inglês, voltadas para alunos de escolas públicas. Portanto, ensino e pesquisa em engenharia de ponta combina com inclusão social, um dos pilares do patrono da educação brasileira”, destaca Terra. Além do colóquio, entre os dias 10 e 20 de dezembro a EESC cadastrará experiências e boas práticas no ensino de engenharia, além de realizar uma exposição virtual de livros com algumas das obras de Paulo Freire. A exposição é organizada pela Editora da USP (EDUSP) em parceria com a Editora da Universidade Federal de São Carlos (EDUFSCar). Mais informações sobre a exposição e o evento podem ser obtidas em http://paulofreire.eesc.usp.br/. Dia 15/12 às 14h – Clique aqui para participar do Colóquio. Denis Dantas, para a Assessoria de Comunicação da EESC
Professor do SEL recebe o Prêmio USP Trajetória pela Inovação

O professor Marco Henrique Terra, do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da EESC, está entre os docentes da Universidade de São Paulo que receberam o Prêmio USP Trajetória pela Inovação 2019, em cerimônia realizada no último dia 1º. Trata-se de uma iniciativa da Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) e da Agência USP de Inovação (Auspin). “Receber um prêmio é sempre algo gratificante. Receber um prêmio relacionado com inovação, dado pela Universidade de São Paulo, é mais que gratificante, é uma honra. Temos uma grande responsabilidade de reforçar nossos fundamentos técnicos e científicos para os desafios que se apresentam para a próxima década. São vários, incertos e complexos. A USP é grande o suficiente para dar respostas apropriadas às demandas de uma sociedade envolvida em uma revolução tecnológica jamais vista.”, afirmou o professor. Terra contribuiu para o desenvolvimento de ciência aplicada relacionada à teoria de estabilidade, controle e filtragem de sistemas dinâmicos incertos. Os algoritmos resultantes possuem características inovadoras – são robustos, recursivos e úteis para aplicações em tempo real. Essa inovação aparece marcadamente no desenvolvimento tecnológico de equipamentos de filtragem utilizados na indústria automotiva (inclusive no primeiro protótipo de caminhão autônomo brasileiro), bem como na área de robótica (com destaque para robôs projetados para reabilitação de membros inferiores de pessoas que tiveram algum tipo de lesão) e também na produção de módulos didáticos utilizados no ensino de engenharia. “Todo o conhecimento produzido na Universidade não terá valor se não for, de alguma forma, transferido para a sociedade. Ainda há muita falta de compreensão sobre o que é inovação e a importância de instituições de ensino e pesquisa terem a inovação como um de seus objetivos. É graças a pesquisadores como estes que a sociedade passou entender que a universidade faz parte da solução dos problemas”, afirmou o reitor Vahan Agopyan dunrate o evento. A solenidade, que aconteceu com 21 meses de atraso por causa da pandemia da covid-19, homenageou os professores da USP que se destacaram, ao longo de suas atividades acadêmicas, na produção de inovações científicas, tecnológicas ou culturais, contribuindo para a excelência da instituição e para o desenvolvimento do País. Além de professor Terra, também receberam o prêmio os seguintes docentes: Wlademir de Martin (Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – FMVZ), Guilherme Ary Plonski (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – FEA), José Carlos Pettorossi Imparato (Faculdade de Odontologia – FO), Myriam Krasilchik (Faculdade de Educação – FE) e Ivanildo Hespanhol (Escola Politécnica – EP), in memoriam. “Em uma universidade de pesquisa como a USP é muito importante a criação e a manutenção de uma cultura de inovação para o desenvolvimento da sociedade. Com esse prêmio, reconhecemos e celebramos aquelas e aqueles que, em sua área, tornam a USP uma universidade inovadora e empreendedora. Desejamos que o exemplo inspire colegas e alunos a avançar nesse caminho”, afirmou o coordenador da Agência USP de Inovação (Auspin), Marcos Nogueira Martins. Nesta segunda edição do prêmio, foram recebidas 37 indicações de docentes ativos ou aposentados e 15 indicações de docentes In Memoriam, encaminhadas pelas unidades, museus e institutos especializados da USP. O pró-reitor de Pesquisa, Sylvio Roberto Accioly Canuto, lembrou que a escolha dos laureados foi muito difícil por causa da qualidade dos pesquisadores indicados. “É muito importante para a USP reconhecer o alcance da atuação de seus docentes. Vocês são modelos para todos os que trabalham na Universidade e procuram a alta qualificação acadêmica e a inovação”, ressaltou Canuto. O processo de seleção dos premiados da terceira edição Prêmio USP Trajetória pela Inovação já está em andamento e o resultado deve ser divulgado no começo de 2022. Clique aqui para ler mais. Com informações de Erika Yamamoto, do Jornal da USP.
Trabalho premiado no SBAI2021 garante energia com qualidade aos consumidores

Trabalho premiado no SBAI2021 garante energia com qualidade aos consumidores Durante o Simpósio Brasileiro de Automação Inteligente (SBAI 2021), em cerimônia virtual realizada no dia 20/10/2021, o artigo intitulado “Controlador secundário distribuído fuzzy consenso aplicado em uma microrrede CA ilhada”, de autoria do aluno de mestrado Lucas Jonys Ribeiro Silva, do Programa de Engenharia Elétrica, da Escola de Engenharia de São Carlos, da USP, recebeu o “Prêmio SBA Melhor artigo” na categoria Mestrado como reconhecimento à excelência da contribuição do artigo, relevância do trabalho e qualidade da pesquisa. O trabalho, realizado de uma parceria entre a EESC/USP e a Universidade Federal de Viçosa (UFV), aborda o desenvolvimento de um controlador secundário para microrredes CA isoladas, através de lógica fuzzy e técnica de consenso, que atua na correção de desvios de tensão e frequência e no compartilhamento preciso de potência reativa entre as unidades de geração, permitindo um melhor gerenciamento de carga na microrrede. Considerando microrrede com algumas usinas de geração distribuídas de diversas fontes (eólica, solar, biomassa, etc.), operando conectadas entre si e fornecendo potência para cargas locais, o controlador opera mantendo a tensão e a frequência em um valor desejado (no caso do Brasil em 60Hz e 127/220V), o que garante o uso da energia com qualidade pelos consumidores da microrrede. “Sem o controlador, as tensões e frequência teriam desvios do valor nominal, que são prejudiciais aos equipamentos. Além disso, o controlador permite que cada unidade de geração entregue uma energia proporcional ao que tem capacidade de produzir. A unidade de maior capacidade entrega maior energia para as cargas. Com isso, evita-se sobrecarga de alguma geração, o que permite aumentar a eficiência do sistema e a vida útil dos equipamentos”, explica o professor Ricardo Quadros Machado (SEL-EESC), orientador do aluno. O artigo conta com a coautoria de Rodolpho Vilela Alves Neves (DEL/UFV), Ricardo Quadros Machado (SEL/EESC/USP) e Vilma Alves de Oliveira (SEL/EESC/USP) e o evento pode ser acessado em: https://sbai.ciente.live
Warthog Robotics é premiado na Competição Brasileira de Robótica

Equipe da USP São Carlos vence competição que desafia participantes a criarem robôs domésticos Após quatro anos seguidos como vice-campeão, Warthog Robotics conquistou o primeiro lugar na categoria @home da Competição Brasileira de Robótica O Warthog Robotics, grupo de pesquisa e extensão formado por alunos do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) e da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), da USP, em São Carlos, conquistou o primeiro lugar na categoria @home da Competição Brasileira de Robótica (CBR) 2021, realizada de 11 a 15 de outubro, de forma remota. No desafio, os competidores tinham que desenvolver robôs móveis de serviço para ambientes domésticos. Cada equipe deveria preparar códigos de computador (algoritmos) capazes de guiar as máquinas para que elas reconhecessem e manipulassem objetos, interagissem com humanos, desviassem de obstáculos, além de executar tarefas de forma autônoma. Neste ano, o Warthog adicionou ao robô um novo algoritmo de reconhecimento de gestos, que proporcionou mais uma forma de interação com a máquina. A novidade foi fundamental para a performance da equipe que, após quatro anos seguidos sendo vice-campeã, conquistou o tão esperado primeiro lugar na categoria. “Acredito que o principal fator para o resultado desse ano foi a perseverança e o trabalho em equipe. Foram muitos dias de trabalho focados em resolver as provas da competição. Até mesmo membros do Warthog que não iriam participar da categoria pararam para ajudar com as tarefas, como na preparação de figuras para treinar os algoritmos a reconhecerem imagens. Depois de quatro anos seguidos em segundo lugar na competição, ficar em primeiro foi muito significativo para nós”, conta Guilherme Nardari, doutorando do ICMC e um dos membros do grupo vencedor. Assim como no ano passado, a competição foi realizada em formato virtual devido à pandemia de Covid-19. Por conta disso, as habilidades do robô foram avaliadas em uma casa simulada no computador, onde a máquina deveria, entre outras funções, pegar um objeto específico e levá-lo à pessoa que pediu e arrumar uma sala removendo objetos do chão e os guardando no local adequado. “Por se tratar de um projeto de robótica, não poder trabalhar com robôs físicos complicou bastante as nossas atividades, mas nos esforçamos para desenvolver ambientes simulados, em que nós colocamos uma versão do nosso próprio robô em uma casa virtual e lá conseguimos testar boa parte dos algoritmos criados pelo grupo”, ressalta Guilherme. Veja o vídeo do robô preparado pelo Warthog clicando neste link: www.youtube.com/watch?v=D3KIc4qN1OM. O diretor geral do grupo, Rafael Guedes Lang, doutorando em Engenharia Elétrica da EESC, ressalta que o Warthog Robotics tem conseguido se manter como uma das principais equipes de desenvolvimento de robôs do Brasil. Com efeito, desde 2009, a equipe tem conquistado pódios em pelo menos uma das várias categorias da Competição Brasileira de Robótica. Para tanto, a equipe conta sempre com o apoio e supervisão de seus dois tutores, a Profa. Tit. Roseli Aparecida Francelin Romero do Departamento de Ciências de Computação (ICMC) e o Prof. Tit. Ivan Nunes da Silva do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (EESC), os quais gerenciam todas as atividades do grupo com o intuito de viabilizar as suas diversas demandas. Sobre a CBR – A Competição Brasileira de Robótica está inserida no Robótica, evento que reúne também a Olimpíada Brasileira de Robótica e a Mostra Nacional de Robótica. Além das disputas práticas, a CBR valoriza as contribuições científicas dos participantes, tanto que, durante o campeonato, cada equipe deve apresentar um pôster com as novidades tecnológicas desenvolvidas durante o ano, além de preparar um tutorial de uma hora que ensina conceitos relevantes que podem ser implementados na disputa. A ideia é criar um material de qualidade para que novas equipes possam participar da competição. Texto: Henrique Fontes – Assessoria de Comunicação do ICMC-USP com informações da equipe Warthog Fotos: Warthog Robotics/Divulgação
É do SEL o melhor paper apresentado no Chip in the Fields 2021

É do SEL o melhor paper apresentado no Chip in the Fields 2021 O artigo “Fully Analytical Compact Model for the I–V Characteristics of Resonant Tunneling Diodes”, de autoria de pesquisadores do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, recebeu o prêmio de melhor artigo do último simpósio internacional da Sociedade Brasileira de Microeletrônica Chip in the Fields 2021 – 35o Symposium on Microelectronics Technology, realizado em Campinas, de 23 a 27 de agosto – https://sbmicro.org.br/chip-in-the-fields-2021/best-papers Escrito pelos pós-graduandos do Programa de Engenharia Elétrica – Daniel Celino, Adelcio de Souza e Caio Plazas, sob orientação do Professor Murilo Romero e da Pesquisadora Regiane Pereira, ambos do SEL, o trabalho teve grande repercussão, considerando que o evento que o premiou é o mais importante evento da América Latina na área de microeletrônica, integrando cinco conferências irmãs: SBCCI, SBMicro, WCAS, INSCIT e Sforum, além de um fórum de negócios de microeletrônica. Segundo Romero, atualmente estão em implantação no Brasil e no mundo os sistemas de comunicações móveis de quinta geração (5G). Os futuros sistemas de sexta geração – 6G, previstos para implementação a partir de 2028, são planejados para operação em frequência muito mais elevada, na faixa de Terahertz (ou, mais precisamente, acima de 100 GHz). Os dispositivos indicados para geração de sinais em frequências tão altas são exatamente os diodos de tunelamento ressonante (RTDs). Então, o foco do trabalho é a disponibilização de modelos compactos para estes diodos, isto é, modelos que possam ser utilizados em simuladores de circuitos eletrônicos e auxiliem no desenvolvimento de equipamentos e produtos inovadores para sistemas 6G pela indústria de microeletrônica. Assessoria de Comunicação do SEL
Curso gratuito de japonês para iniciantes

O Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP receberá, entre os dias 1 e 6 de setembro, as inscrições para o Módulo 1 do seu curso gratuito de japonês. A atividade, que é voltada para iniciantes, conta com 70 vagas disponíveis. Para participar, os interessados devem preencher o formulário disponível neste link . Durante o curso, que é aberto ao público, os participantes aprenderão temas como alfabeto, partículas de conexão de frases e conjugação verbal, costumes, saudações e cumprimentos, além de aspectos culturais que envolvem comportamentos próprios da cultura japonesa, como retirar os sapatos para entrar em casa, pontualidade e reciclagem. Os participantes que forem aprovados na avaliação com média mínima de seis (6) e obtiverem pelo menos 75% de frequência, receberão um certificado de conclusão expedido pela USP. Programada para ser realizada de 14 de setembro a 14 de dezembro de 2021, a iniciativa terá aulas online às terças-feiras, das 16h30 às 18h00 (os participantes receberão um link para acompanhar as atividades). Todo o conteúdo do curso será ministrado por estudantes universitários que possuem experiência com o idioma e decidiram aproveitar a oportunidade de compartilhar o conhecimento adquirido em suas vidas. Havendo um número de inscritos maior do que o número de vagas, haverá um processo de seleção que será efetuado na semana anterior ao início das aulas.