Curso de “Introdução à língua e cultura japonesa” para iniciantes

Introdução à língua e cultura japonesa – Módulo 1 O Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP receberá, entre os dias 15 e 17 de setembro de 2022, as inscrições para o Módulo 1 do seu curso gratuito de japonês. A atividade, que é voltada para iniciantes, conta com 70 vagas disponíveis. Para participar, os interessados devem se inscrever via Sistema Apolo, preenchendo o formulário que estará disponível neste link, no período de inscrição indicado. Durante o curso, que é aberto ao público, os participantes aprenderão temas como alfabeto, partículas de conexão de frases e conjugação verbal, costumes, saudações e cumprimentos, além de aspectos culturais que envolvem comportamentos próprios da cultura japonesa, como retirar os sapatos para entrar em casa, pontualidade e reciclagem. Os participantes que forem aprovados na avaliação com média mínima de seis (6) e obtiverem pelo menos 75% de frequência, receberão um certificado de conclusão expedido pela USP. Programada para ser realizada de 22 de setembro a 15 de dezembro de 2022, a iniciativa terá aulas online às quintas-feiras, das 16h00 às 17h30 (os participantes receberão um link para acompanhar as atividades). Todo o conteúdo do curso será ministrado por estudantes universitários que possuem experiência com o idioma e decidiram aproveitar a oportunidade de compartilhar o conhecimento adquirido em suas vidas. Havendo um número de inscritos maior do que o número de vagas, a equipe técnica do curso entrará em contato com todos os inscritos para tratar do processo de seleção que será efetuado entre os dias 19 e 21/09. Veja como é a arte de fazer os ideogramas que representam palavras no idioma japonês.
Biometria facial não é totalmente segura, mas possui mais vantagens que desvantagens

Biometria facial não é totalmente segura, mas possui mais vantagens que desvantagens Marcelo Andrade da Costa Vieira conta que, mesmo com a possibilidade de fraudes e falhas, o sistema se encontra robusto e é uma das melhores alternativas em identificação biométrica A leitura biométrica facial se vale de características da face para a extração de dados que vão compor um sistema de visão computacional – Foto Pixabay https://jornal.usp.br/wp-content/uploads/2022/09/SEGURANCA-DA-BIOMETRIA-FACIAL_FERNANDA-REAL.mp3 A tecnologia em biometria facial vem tendo sua aplicação expandida em diversos setores do cotidiano. A recente aplicação desse mecanismo para o embarque em aeronaves na ponte aérea Rio-São Paulo, entre os aeroportos Santos Dumont e Congonhas, voltou a ampliar a discussão sobre a segurança do mecanismo. Com a premissa de melhorar a acessibilidade e apresentar mais tecnologia e agilidade, os passageiros poderão embarcar mais facilmente em voos. Esse nem é o principal uso dessa tecnologia, que pode ser utilizada para o controle de acesso, para a realização de pagamentos on-line e como ferramenta de identificação de suspeitos, por exemplo. Na prática, temos alguns aparelhos celulares que possuem o desbloqueio por biometria facial, além do acesso a bancos, no acesso a condomínios e em transportes. O professor Marcelo Andrade da Costa Vieira, coordenador do Laboratório de Visão Computacional da Escola de Engenharia de São Carlos da USP e professor associado do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da USP São Carlos, explica o funcionamento da leitura biométrica facial, que se vale de características da face para a extração de dados que vão compor um sistema de visão computacional: “Essas características são geralmente baseadas no formato do rosto, atributos que têm a ver, por exemplo, com a distância do olho até o nariz, distância do tamanho da boca, formato da bochecha e tamanho da testa”, completa. Com esses dados, é possível adquirir imagens e identificar um indivíduo com base nas especificidades de cada face. Falha e possíveis melhorias Ao fazer uso dessas características, os processos de identificação por biometria podem não ser tão assertivos. Dentre os tipos de reconhecimento utilizando esse método – dos quais também se contam o uso das digitais, reconhecimento por voz e íris ou retina -, a biometria facial pode até se destacar por ser a menos invasiva, à medida que não depende do contato direto para a leitura. Porém, a codificação passa por análises de algoritmos utilizados nos softwares de leitura, criados por olhos humanos, o que é um dos principais problemas ressaltados pelo professor: “Do mesmo jeito como o ser humano pode ser enganado, o computador pode ser enganado, porque ele simula a visão humana em reconhecimento facial”. Então, como há margem de “erro na identificação em torno de 3% para os humanos, o sistema de visão computacional também tem que estar mais ou menos sujeito a esse mesmo erro”, adiciona Costa Vieira. Isso é oportuno não apenas para fraudes, que podem ocorrer com o uso de fotografias no lugar da pessoa física, sendo esse o principal golpe vinculado ao uso da biometria facial, ao serem comparadas a partir dos dados de bancos já existentes. Como também pode estar sujeita a vazamento de informações pessoais ou mesmo à exposição pública da imagem de indivíduos e à discriminação racial. O professor então destaca ser necessário uma câmera de alta resolução, vinculada a um banco de dados acurado. Também adiciona que, por estar cada vez mais acessível, vem tendo sua aplicabilidade aumentada, e finaliza dizendo que essa é uma “tecnologia que se apresenta como um sistema muito confiável e robusto”, possuindo mais vantagens que desvantagens. Publicado em 12/09/2022 Por Fernanda Real no Jornal da USP